quinta-feira, 17 de maio de 2012

Silêncio

Alqueidão da Serra (Porto de Mós), 2012

No silêncio...
Até as palavras se temem.

Não vão elas...
Ser tufão em vez de brisa.
Não vão elas...
Ser raio, trovão ou vento forte.
Não vão elas...
Ser nuvem de breu em vez de azul.

Não vão elas...
Carregar de norte a sul...
Esconder o sol,
Cerrar o horizonte e acordar tempestades.



3 comentários:

deep disse...

Parabéns! Gosto mesmo muito deste poema, pelo sentido, pelo ritmo... por tudo. :)

Anónimo disse...

Gostei das palavras do teu poema...
Gostei das nuvens de palavras...
Gostei,simplesmente...

Vivian disse...

...não seria heresia
deitar palavras diante
de tão bela imagem?

silêncio, então!!!