domingo, 25 de julho de 2010

Como libélula


Famalicão (Portela - nascente do Pelhe), 2010

Pedi, numa só palavra, descanso às minhas asas.
Para nelas assentar meu voar pelas ideias,
Certo de que é esse ar onde acontece meu voo!

E que palavra do mundo foi poiso ao meu descanso? ...
Um ramo seco em Estio.

Apeteceu desdenhar...
E depressa abandonar esse poiso tão bravio!
Mas no mundo das coisas, também como nas ideias...
Nada é nada sem razão
E um ramo em Estio...
Já mereceu outra cor,
Já foi verde, já foi fresco,
Já foi um pé de flor!

1 comentário:

Vivian disse...

...e se foi, sempre será.

pois a essência das de todas
as coisas jazem eternas
no ser.

que imagem, my God!

que imagem!!!

quanta sensibilidade há
em seu olhar, moço!

parabéns!