segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Solidão


Serra dos Candeeiros (2010)

A solidão não se mede em metros.
Nem em pés, nem em palmos!
A solidão não se desenha em isométricas num mapa de relações.

A solidão apenas se mede nas faltas que determina, de sorrisos, de afectos...
De abraços!

E o próximo pode estar só, por não ter braços que acolham, nem voz que quebre silêncios.
E as velas, dadas ao vento, levam longe um rumorejo e, nele, palavras pequenas, ditas lentas, em murmúrio que aconchegam e afagam.

Que despertam emoções.
Que fazem cordas e nós...
Que fazem laços e afirmam:



"Não há SÓ em ti!!!"



1 comentário:

Vivian disse...

...embora sejamos todos sós
em essência, ou seja, reféns
da solitude,
podemos ouvir ao longe ecos
de aconchego que nos abraça
o alma, e tudo fica mais leve,
mesmo na solidão do SER!