quinta-feira, 31 de março de 2011

Palco


S. Miguel de Seide (Centro de Estudos Camilianos), 2011

E quando a cena se faz vida,
E o cenário se assume mundo inteiro?
E quando o actor se perde em si,
Se faz personagem e se dá todo ao público?
E quando o público, para lá ribalta
Se faz actor de uma história que se estende?
E quando …

E quando não há mais teatro, só vida?
Vida que se vive em palco!
No palco onde cada actor é autor de seu texto,
Com seu ser e seus fantasmas.

1 comentário:

augusta disse...

E quando?... E quando?...

Olha! Repara, Poeta, o chapéu já lá não está!!

Da mesma vida outro palco,
correr nas vinhas, veredas, cuidado diz meu avô, um melro lá bem ao longe, um cheirinho a rosmaninho,
subir às fragas, pular!

No trampolim da vida é um outro palco já! (…) e num triplo mortal, uma menina a voar…

Foi só um empréstimo, obrigada, Poeta, antes do amanhecer,

(controlando o meu guião, o meu ser, os meus fantasmas)

este chapéu estará cá!

(quem vive na nossa memória não morrerá)

Beijinho