S. Miguel de Seide (Centro de Estudos Camilianos), 2011
E quando a cena se faz vida,
E o cenário se assume mundo inteiro?
E quando o actor se perde em si,
Se faz personagem e se dá todo ao público?
E quando o público, para lá ribalta
Se faz actor de uma história que se estende?
E quando …
E quando não há mais teatro, só vida?
Vida que se vive em palco!
No palco onde cada actor é autor de seu texto,
Com seu ser e seus fantasmas.
1 comentário:
E quando?... E quando?...
Olha! Repara, Poeta, o chapéu já lá não está!!
Da mesma vida outro palco,
correr nas vinhas, veredas, cuidado diz meu avô, um melro lá bem ao longe, um cheirinho a rosmaninho,
subir às fragas, pular!
No trampolim da vida é um outro palco já! (…) e num triplo mortal, uma menina a voar…
Foi só um empréstimo, obrigada, Poeta, antes do amanhecer,
(controlando o meu guião, o meu ser, os meus fantasmas)
este chapéu estará cá!
(quem vive na nossa memória não morrerá)
Beijinho
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