Avelanoso, 2009
Hoje sabe-me o silêncio,
Faz-se, da cor, paladar.
Tocam, as papilas,
O frio do ar
E confundem-se!
Confundem-se no sabor da cor
Refrescada por orvalho, bem cedo,
À maternidade dos dias.
Faz-se, da cor, paladar.
Tocam, as papilas,
O frio do ar
E confundem-se!
Confundem-se no sabor da cor
Refrescada por orvalho, bem cedo,
À maternidade dos dias.
E que, por tons de Outono,
Se afirma nas pétalas em canteiros,
Se cede ao ar em folhas caídas,
Se esbanja, para deleite,
Em bosques de arvoredo.
3 comentários:
E em momentos assim a alma pede silêncio, a alma precisa desse silêncio...
Um abraço
Um poema sensitivo e (talvez por isso) inspirador!
Bom fim-de-semana. :)
Tanta publicação de “nhec” e tu ainda não…??? Urge!!!
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