Remisquedo (Bragança), 2009
Secou-se a terra de gentes
Que araram penedias
Levou-as o futuro prometido
Para longe das serranias.
E assim, há dias de hoje
Em que nem o ar se atreve a quebrar o silêncio.
Para que se sintam vozes de história,
Vozes de gentes em memória
De antigos desassossegos.
Uns com estios
Outros com invernias
E os últimos, com a partida.
Que araram penedias
Levou-as o futuro prometido
Para longe das serranias.
E assim, há dias de hoje
Em que nem o ar se atreve a quebrar o silêncio.
Para que se sintam vozes de história,
Vozes de gentes em memória
De antigos desassossegos.
Uns com estios
Outros com invernias
E os últimos, com a partida.
3 comentários:
Tão bonitos, tão sensíveis os teus poemas, as tuas fotos, Jorge, que só mesmo o silencio é a resposta!
Parabéns, continuação de sucesso.
:)
catarina
Se por um lado as gentes se foram...escreves tu, em seguida "dizes-nos" dos silêncios, história, memórias, desassossegos e partidas… Pára-se na tua poesia e lê-se… lê-se…porque em cada linha há descobertas a fazer do “teu olhar”.
Obrigada
Foram-se as gentes, mas ficou-nos o rasto delas e esta paisagem que faz de Trás-os-Montes um "reino maravilhoso".
Parabéns pelas palavras e pela imagem. :)
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