Famalicão (nascente do Pelhe), 2010
E abri as minhas asas ao vento do desejo, ao calor das emoções...
E novo voo não reconhecerá chão que não seja flor.
Apenas, com o meu olhar, me comprometo. Só.
Famalicão (Portela - nascente do Pelhe), 2010
Pedi, numa só palavra, descanso às minhas asas.
Para nelas assentar meu voar pelas ideias,
Certo de que é esse ar onde acontece meu voo!
E que palavra do mundo foi poiso ao meu descanso? ...
Um ramo seco em Estio.
Apeteceu desdenhar...
E depressa abandonar esse poiso tão bravio!
Mas no mundo das coisas, também como nas ideias...
Nada é nada sem razão
E um ramo em Estio...
Já mereceu outra cor,
Já foi verde, já foi fresco,
Já foi um pé de flor!