quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como libélula II


Famalicão (nascente do Pelhe), 2010

E abri as minhas asas ao vento do desejo, ao calor das emoções...
E novo voo não reconhecerá chão que não seja flor.

domingo, 25 de julho de 2010

Como libélula


Famalicão (Portela - nascente do Pelhe), 2010

Pedi, numa só palavra, descanso às minhas asas.
Para nelas assentar meu voar pelas ideias,
Certo de que é esse ar onde acontece meu voo!

E que palavra do mundo foi poiso ao meu descanso? ...
Um ramo seco em Estio.

Apeteceu desdenhar...
E depressa abandonar esse poiso tão bravio!
Mas no mundo das coisas, também como nas ideias...
Nada é nada sem razão
E um ramo em Estio...
Já mereceu outra cor,
Já foi verde, já foi fresco,
Já foi um pé de flor!