Vila Nova de Famalicão, 2016
Às
tardes,
leio
nas cores da lua nascente as palavras de um poema que não escrevo
E o enredo
de uma história diferente
da escrita pelas horas do dia.
Às
tardes,
não
escrevo as palavras da lua e o poema fica lá, no olhar que a contempla
e no silêncio quente do poente.
Às
vezes, a lua é regresso à poesia.