domingo, 22 de junho de 2008

Cor


Famalicão, 2008

Mais do que no mundo que vemos,
A cor dos nossos dias...
Deverá residir no nosso olhar!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mensagem


Guimarães, 2008

Não sairá daqui esta mensagem.
Não a levarei a ninguém!

Basta!
As palavras não se levam a lugar algum.
As palavras são lugares, são seres, são almas, são poderes!

Elas sim ...
São Eu.
Pleno e contraditório...
Fútil e assertivo...
Dito, escrito... tonante!
Confiante?

Por vezes...


... mas tão longe da Palavra!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Caminhos


Famalicão, 2008

De tudo, que todos os dias acontece,
Por acções e vontades,
O que mais marcará o mundo?

Se calhar, os caminhos!

Caminhos surgidos em arquitectura de criança!
Que brinca e se faz!
Que constrói e se forma...
Se dá à equipa, brincando!
Que brinca, aprendendo...
E aprende, vivendo,

... a construir os seus caminhos

Pérolas


Famalicão, 2008

Antes que o dono da luz lhe roube os brilhos,
Leves e singelos véus de prata e graça...
Resistem às aragens matinais e revelam-se,
Em exibicionismos breves, a olhares madrugadores.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Outros olhares


Guimarães, 2008

Não serão únicos, os meus olhares!
Outros os descortinarão, ou não!
Como saber?
Ou... para que saber!

Se os meus, os fixo e os revelo,
Poderia escondê-los ou reservá-los...
Querê-los fixos em outros... mas insondáveis,

...silenciosamente discretos!