Vila Chã (Vila do Conde), 2009
Há-de ser esta a minha dor,
A minha angústia,
De tecer as teias
Em que me enleio?
Ou meu valor?
E por elas me liberto,
Prendendo a vida e os outros,
Em laços de sedução?
Se cansar as mãos que são minhas,
Se a minha pele gretar,
Da passagem destas linhas
Que os nós que der sejam lassos
Para escorregar, por eles a dor.
Sejam laços de vida e amor.
Sejam firmes, sejam rede
Sejam rede de enlaçar.
Há-de ser esta a minha dor,
A minha angústia,
De tecer as teias
Em que me enleio?
Ou meu valor?
E por elas me liberto,
Prendendo a vida e os outros,
Em laços de sedução?
Se cansar as mãos que são minhas,
Se a minha pele gretar,
Da passagem destas linhas
Que os nós que der sejam lassos
Para escorregar, por eles a dor.
Sejam laços de vida e amor.
Sejam firmes, sejam rede
Sejam rede de enlaçar.
2 comentários:
Não tecemos todos as teias em que nos enleamos?
Bonito poema. :)
Boa semana!
Jota,
"Suas" mãos tocam...seu poema mexe!
(n)as sombras escondem sonhos...com a luz falam realidades!...
Belo trabalho. Parabens!...
:)
catarina
Enviar um comentário