domingo, 27 de dezembro de 2009

Brumas


Ervedosa (Vinhais), 2009
Por vezes....
O olhar só se exerce em distâncias de toque.
Depois ... as brumas!

Elas que encobrem o real
E lhe oferecem a não existência!

Ou então...
Que lhe atribuem mistério bastante
Para que se faça
Magicamente atractivo e voluptuoso!

Para ser, ele todo,
Para lá do mar de todas as descobertas
E de monstros inigualáveis,
O descanso dos sentidos e do ser
O continente da luz
O lugar do prazer!

4 comentários:

Vivian disse...

...que encanto de canto!

mágico sentir no olhar
do poeta!

adorei...

beijos de verão!

Anónimo disse...

Lindaaaaaaa... lindo de mais, Jorge,

Parabens!!!!!

catarina

Teresa disse...

A voz do poeta descreve a imagem. Ou será a imagem que descreve o poeta? Só sei que me deixei ir nessa viagem que as asas das palavras propunham e vi mais bela a bruma. Toquei-lhe. Não estive aqui por instantes.

TatãoPortela disse...

É este dom que em a tua poesia e imagem de nos “agarrar”. Maravilha!