
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Acordar

terça-feira, 19 de outubro de 2010
Cor improvável
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Longe
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Amigos
Arrimal (Porto de Mós), 2010
Não há como a casa dos nossos amigos como lugar de bem-estar.
Não há como sentir, num gesto de despedida, o abraço da chegada!
E reter, de um adeus ouvido, o mais sincero " Volta sempre".
Não há como... à partida, assumir o regresso!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Solidão
Serra dos Candeeiros (2010)
A solidão não se mede em metros.
Nem em pés, nem em palmos!
A solidão não se desenha em isométricas num mapa de relações.
A solidão apenas se mede nas faltas que determina, de sorrisos, de afectos...
De abraços!
E o próximo pode estar só, por não ter braços que acolham, nem voz que quebre silêncios.
E as velas, dadas ao vento, levam longe um rumorejo e, nele, palavras pequenas, ditas lentas, em murmúrio que aconchegam e afagam.
Que despertam emoções.
Que fazem cordas e nós...
Que fazem laços e afirmam:
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Como libélula II
E abri as minhas asas ao vento do desejo, ao calor das emoções...
domingo, 25 de julho de 2010
Como libélula
Famalicão (Portela - nascente do Pelhe), 2010
Pedi, numa só palavra, descanso às minhas asas.
Para nelas assentar meu voar pelas ideias,
Certo de que é esse ar onde acontece meu voo!
E que palavra do mundo foi poiso ao meu descanso? ...
Um ramo seco em Estio.
Apeteceu desdenhar...
E depressa abandonar esse poiso tão bravio!
Mas no mundo das coisas, também como nas ideias...
Nada é nada sem razão
E um ramo em Estio...
Já mereceu outra cor,
Já foi verde, já foi fresco,
Já foi um pé de flor!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Céu livre
sábado, 29 de maio de 2010
Água
VNF, 2009
Quando, em simples gota de água,
Sorriem raios de sol de manhã fria,
Recordam-se brilhos esquecidos em tardes quentes.
E assim se fazem ternos, amenos e doces os tons do ser!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Es(c/tr)ada
domingo, 25 de abril de 2010
Como Cravo de Abril
Sejas de Aliste (Zamora - Espanha) 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Olhar e olhar
sábado, 10 de abril de 2010
Tempo
E as marcas do tempo…
Cada um tem as suas!
Umas são leves, singelas,
Dadas a olhos que as notam, que as percebem…
E que lêem as histórias que contam!
Outras profundas, vincadas,
Que são reveladas nuas,
Assim como foram marcadas,
Na pele, na carne e na alma
Como se fosse destino
Mandado pelas linhas da palma.
quinta-feira, 25 de março de 2010
O fim do tempo
Guimarães, Paço dos Duques de Bragança (2010)
A felicidade não mora lá, onde a escada acaba.
Mesmo que a cor desse lugar seja mais alva,
Mesmo que os desejo de lá chegar seja grande...
A felicidade tem que morar nos dias de cá,
Nos degraus da subida que se fazem de todas as cores.
Umas vezes de alegrias,
Outras vezes de dores.
A felicidade há-de fazer-se aqui,
Com o martelo dos dias,
No ferro bárbaro do tempo!
quarta-feira, 3 de março de 2010
Saudade
Infinitamente algures
Porque há dias tocados de cinza, que seu ser mora longe,
terça-feira, 2 de março de 2010
Renovo
Bragança (Fevereiro, 2008)
O tempo,
temperado com paciência e serenidade,
garante o amadurecimento ou renovo
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Eu Menino
Nem que seja por um dia
Crer em gnomos e fadinhas
Acreditar que o destino
Se faz de sonho e de magia
E nas manhãs, bem cedinho,
Se vê, no orvalho, em luzinhas.
Quero ser companheiro da lua
Correr meio mundo num dia
Voar para lá do mar
Fazer léguas de pasmar
E botas de gato, calçar.
Dar aos meus passos magia.
Pintar o sol num sorriso,
Dizer gestos de improviso
Num textinho de mimar.
E com eles encantar
Os pássaros do meu jardim
E as nuvens, que lá no céu,
Se afastam, se juntam e brincam
Com os desenhos que pintam
Em branco, azul e marfim.
Fazer rufar um tambor
Mover exércitos tamanhos
Criar animais estranhos
Que povoam todo o mundo.
Desde bichos doutras eras
A criaturas e feras
Que voam pelas galáxias
Do universo profundo.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ano Novo
Longe está o desassossego dos dias.
No passado…
Actos findos.
Arquivados por assuntos
Em gavetas de memória.
Umas fechadas,
Outras abertas,
Outras com inscrições no exterior, de caligrafias diversas:
Há nos dias do passado!
E no futuro?
Um caminho como a manhã de ano novo!
Limpo e virgem …
Pronto para o desassossego…
Da construção de memórias.