Arrimal (Serra dos Candeeiros), 2013
Deixei que um olhar visitasse minhas cores
e todas elas se vestiram de vaidade,
Entre traços de volúpia e pudor.
E já não houve seara dourada
nem prado verde de pasto.
Nem houve céu,
nem horizonte,
nem tempo!
E já não houve cor para lá do meu vestido.
Sorri, corei, dancei…
E apenas me descompunha
O vento do teu olhar.
5 comentários:
Boa tarde, Jorge. Vim agradecer o teu comentário, e vi que já sigo teu belo espaço com poemas muito bons.
Tenha um dia de paz e fique com Deus.
Beijos na alma!
Boa tarde, Jorge. Lindíssima poesia, abstrata e tão concreta ao mesmo tempo.
O vento de um olhar desnuda toda a nossa alma a espera do amor!
Beijos e paz!
Existem olhares assim.
Às vezes dão cor, outras tiram-na...
Bonitos, a imagem e o poema. :)
...há olhares que desnudam,
que nos defloram, e isso
sempre é tão bom!!
bjs mil!!!
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