Ria de Aveiro (2012)
Não há vento, não há mar
Que leve nas suas ondas
O sonho e o ser.
Se afundar, se morrer
Há de, a memória ficar,
Espalhada no vento,
No mar…
E nas mãos de leme,
Nos olhos entre panos e ar,
Nos ouvidos.
Murmurarão, eternas, as artes,
Entre reflexos esmeralda e espuma.
Hão de ranger todas as tábuas,
Lambidas das águas,
Mordidas do sal,
Tocadas, a verde,
Do moliço dos dias de ontem.
3 comentários:
formidável! O moliceiro vai na crista da onda.Pai
...seus posts são poesias
nas imagens e palavras.
que lindo é este olhar
e sentir!
bjs do Brasil!
Lindo!
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