terça-feira, 28 de agosto de 2012

E tudo...




















Ria de Aveiro (2012)

Não há vento, não há mar
Que leve nas suas ondas
O sonho e o ser.

Se afundar, se morrer
Há de, a memória ficar,
Espalhada no vento,
No mar…
E nas mãos de leme,
Nos olhos entre panos e ar,
Nos ouvidos.

Murmurarão, eternas, as artes,
Entre reflexos esmeralda e espuma.
Hão de ranger todas as tábuas,
Lambidas das águas,
Mordidas do sal,
Tocadas, a verde,
Do moliço dos dias de ontem.


3 comentários:

carlos pimentl disse...

formidável! O moliceiro vai na crista da onda.Pai

Vivian disse...

...seus posts são poesias
nas imagens e palavras.

que lindo é este olhar
e sentir!

bjs do Brasil!

Kathia Bazoni disse...

Lindo!